Julgamento

Defesa alega que júri feminino prejudicou acusado de assassinato

Marilice Daronco

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O advogado de defesa de Régis Adriano Silva da Silva, 33 anos, condenado na última terça-feira a 15 anos de prisão pela morte da amante Graciele Patrícia Griebler, 25 anos, em 2011, quer que um novo júri sobre o caso seja realizado. Antonio Carlos Porto e Silva entrou com um recurso nesta quinta-feira alegando que houve cerceamento de defesa, pois foram escolhidas sete mulheres para compor o conselho de sentença e isso teria prejudicado o trabalho da defesa, considerando que o réu era um homem acusado de matar uma mulher.

As mulheres juradas não acolheram as teses defensivas, e a decisão é manifestamente contrária à prova dos autos. No processo, ficou provado que a vítima fazia provocações, inclusive, no dia do crime, ela mentiu para o marido, dizendo que iria buscar um parente na parada de ônibus, mas, na verdade, foi se encontrar com o amante (réu) afirma Porto.

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A comerciária foi morta com uma facada no coração no dia 11 de dezembro, em frente a uma revenda de automóveis perto da ERS-509 (Faixa Velha de Camobi). Dois dias depois do assassinato, o amante da vítima confessou o homicídio, que foi registrado por câmeras de segurança. Ele alegou legítima defesa.

De acordo com o advogado de acusação, Daniel Tonetto, Régis Adriano Silva da Silva e a vítima mantinham um romance. Porém, ela já era casada e não queria deixar o marido, o que teria desagradado o amante. O Ministério Público também trabalhou no caso pela condenação do réu.

Foi um caso muito delicado, porque ele a matou sem chance de defesa e porque ela deixou uma mãe, uma filha e um marido afirma Tonetto.

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